1 Timóteo 4:12
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.
Enquanto existem pessoas que não querem “falar” publicamente, por outro lado, há pessoas que desejam demais. Obviamente deve haver um equilíbrio em tudo isso, pois existem pessoas, inclusive, que não gostam de falar em público pelo motivo de não terem um chamado para isso. Já outras têm chamado para falar em público, mas não querem ou não se sentem preparadas e precisam de um treinamento para que, pouco a pouco, vençam esse desafio. Em contrapartida, há pessoas que querem falar em público, mas não têm chamado. Estas acabam insistindo e vão até às redes sociais para tentar “imitar” pessoas que têm um chamado para falar publicamente. Quando digo “falar publicamente”, refiro-me a pregar, a ensinar e até mesmo a cantar. Há também pessoas que têm um chamado para serem portadoras da mensagem de Cristo e que, inclusive, falam muito bem, possuindo um grande carisma. Porém ser carismático não é o ingrediente principal no que diz respeito a ser aprovado para o ministério de púlpito, ou público. Há muitos pontos a serem considerados e todos eles se revelam com o treinamento.
Já vi vários jovens pregadores e cantores “queimando” a largada em razão de não estarem preparados para o ministério. De fato, nunca foram treinados para lidarem com o ministério, mas somente com as habilidades. Por exemplo: um pastor treinou determinado cantor para cantar, deu várias oportunidades na igreja; o cantor(a) canta muito bem, é carismático e, devido a isso, há uma admiração pública. Porém, paralelamente, não está havendo um treinamento de caráter, um treinamento para a vida, para o casamento daquele cantor (ou cantora). Então, quando aquele jovem cantor (a) casa-se, enfrenta sérias dificuldades de relacionamento no casamento e em sua própria vida pessoal. Geralmente pessoas assim se cansam rapidamente no ministério, têm desapontamentos, perdem a inspiração, caem no divórcio e outras coisas, porque iniciaram um processo inverso, e não um processo bíblico.
É melhor demorar a entrar no ministério, mas permanecer até o fim, do que entrar precocemente, despreparado e “se queimar” no meio do caminho, tendo que recomeçar fazendo o certo. Alguns jovens ministros julgam como “perda de tempo” servir na igreja local enquanto há tantas vidas morrendo no mundo. Esses jovens não entendem que eles não podem salvar o mundo inteiro? Qual a vantagem em salvar o mundo inteiro e perder a própria vida e família? A vontade de Deus é que nos tornemos padrões dos fiéis! Para isso, todos que receberam um chamado com um dom ministerial precisam ingressar em um processo de crescimento, desenvolvimento e aprovação no padrão bíblico, através de um mentor aprovado.
Portanto tenha paciência consigo mesmo! Se você está agoniado, desesperado para entrar no chamado, é prova de que precisa de um mentor para acalmá-lo e torná-lo maduro em Cristo, através de um treinamento padrão.
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